
O termo latino trochlea aparentemente derivou-se da palavra grega trochilea e que significava uma polia. A polia ou roldana é um objeto peculiar, usado ainda nos dias de hoje, principalmente em academias de musculação ou na construção civil, capaz de transferir força por meio de uma corda ou correia transmissora de movimento. Aliás, trochos é o termo grego para roda. No império romano, as polias eram utilizadas para se elevar pesos no seu eixo horizontal ou para lançar projéteis por meio de catapultas.
No corpo humano o termo é geralmente empregado para uma região de polia com contato entre dois ossos, como na tróclea das falanges, do tálus ou do úmero; embora a tróclea muscular também esteja presente no músculo oblíquo superior do olho.
A tróclea do úmero pouco se parece com as roldanas em questão de funcionalidade, pois estas giram, diferentemente das polias. Entretanto, ao se estabelecer uma analogia, poderia se comparar a corda ou corrente com a incisura troclear e a tróclea com a polia, no qual o movimento de flexão e extensão simula o vai e vem da corda. Por outro lado, o capítulo é uma pequena projeção arredondada, que também se origina do latim capitulum, o diminutivo de cabeça. Além se ser associada a uma cabeça por si só, essa estrutura anatômica também se articula com a cabeça do rádio, formando a chamada articulação umerorradial. Além disso, como já foi observado anteriormente, a patela é um osso sesamoide que também atua como uma potente polia óssea e incrementa bastante a eficiência do músculo quadríceps femoral. Estima-se que, caso a patela não esteja presente no joelho de um indivíduo, o seu quadríceps femoral perderia até 30% da eficiência muscular!