Dica de livro #3: A corrupção da inteligência

Antes a crise brasileira fosse apenas de ordem econômica. Num país que ostenta a vexatória posição de campeão mundial em homicídios, a tradição e o legado cultural, outrora duramente trabalhados e mantidos por nossos antepassados, se exaspera ao mesmo tempo que o Brasil se consolida nas últimas colocações em quaisquer rankings internacionais de educação.

Mas como se chega a tal condição sem que as evidências de corrupção e caos generalizado não se tornem perceptíveis pela massa? É justamente isso que Flávio Gordon aponta em seu livro – A Corrupção da Inteligência. Resta evidente que os nossos intelectuais – destaco principalmente artistas, professores e jornalistas – têm profunda responsabilidade no descalabro atual já que, de forma deliberada ou subconsciente, empregaram sua reputação a fim de proteger e sustentar a ideologia reinante na academia, aquela que segue vitimando incautos mundo afora.

A despeito de bradarem em prol de uma suposta democracia (a deles apenas) para minorias, os arautos do virtuosismo, sedentos pelas benesses do funcionalismo público e pelo tão sonhado reajuste salarial anual acima da inflação, apelam estar do lado do povo sempre que lhes é conveniente. Monopolizam minorias, classes, castas!, a fim de manter uma influência tipicamente eleitoreira em prol de sua sonhada “transformação do mundo”. O mesmo povo que, em plena apuração das urnas, não compreendem e desprezam; e agora passarão a ridicularizar.

De forma vã, instilam aos demais que sim, é válido prosseguir com o partido que há 15 anos esfola o país porque privilegiou-se (SIC) a educação em tal período. Ora, se não se sabe o que o futuro reserva a Bolsonaro, o passado já disse do que o PT é capaz…

Para nossos doutores encastelados em seus condomínios com vigilância armada, é uma heresia o cidadão possuir ferramentas para auto-defesa, apesar dele padecer pela violência urbana e rural sem que possua quaisquer recursos para proteção. Afinal, blindagem do carro é cara para o assalariado, não é mesmo?!

Essa elite intelectual entorpeceu um povo que sempre teve a miscigenação e a tríade Deus-pátria-trabalho como características de formação nacional. Agora, esse mesmo povo, cansado do democídio brasileiro, rebela-se contra o sistema numa revolução completamente atípica – democrática e pacífica. Dias melhores virão, apesar do pessimismo de nossos “intelectuais”. Que se respeite as urnas…

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