
“Acredite nos que buscam a verdade, duvide daqueles que dizem tê-la encontrado”
Para a surpresa de ninguém, as justas manifestações em prol da sofrida educação brasileira foram sequestradas por uma militância organizada hostil ao governo. O “Helenão 2.0” foi reconhecidamente grande e reuniu milhares de indivíduos que largaram seus estudos e demais atividades profissionais para obliterar o trânsito das cidades em um dia útil. Militantes da CUT, MST e partidos políticos derrotados em 2018 juntaram-se para bater num espantalho. Afinal, não há cortes no orçamento das universidades mas apenas um contingenciamento de 3,5% até setembro, segundo informações oficiais do MEC.
Mas o que me traz aqui novamente foram os comentários pueris e presunçosos dedicados a este humilde escriba, todos proferidos pelos arautos da democracia, a auto-proclamada guarda-suíça da educação brasileira – o néscio e inseguro jovem universitário sempre afoito por aceitação entre os grupos.
Obviamente, como professor há alguns anos, não levo em consideração quaisquer comentários depreciativos. Mesmo porque os argumentos são frequentemente rasos e resumem-se à velha argumentação ad hominem. Até o odor deste simplório anatomista foi mencionado em desagravo à minha sacrossanta opinião política; talvez por dispender parte de minha vida sob exposição química a produtos sabidamente cancerígenos e tentar livrar o estulto de sua miséria intelectual.
No entanto, o grupo que doravante mencionarei como milicianos da reabilitação postou por aí uma excrescência digna de nota e pesar. Vejam só: Eu não poderia falar sobre o assunto neste site dedicado à anatomia, fisioterapia e saúde em geral.
Ah gente!? Desculpe-me pela insolência! Eu não sabia que deveria pedir a autorização do grupelho de iluminados da fisioterapia para, pasmem!, escrever em meu próprio site. Que coisa, hein?!
Aparentemente, os milicianos da reabilitação seguem a cartilha do famoso caudilho que confessara certa vez ter como objetivo o controle da imprensa e da internet, caso fosse eleito. Que lindo não?! Ao invés de arrumarem um emprego e deixarem de ser isentos no IRPF, querem cercear a liberdade de expressão daqueles que divergem politicamente. Aliás, opinião que nunca expressei em sala de aula.
Quanto aos demais que discordam de tamanha truculência, digo: não tenham medo das falsas amizades. Rompam a espiral de silêncio imposta pela escumalha e sejam livres. Não permitam que o fracasso e o vazio existencial da vida deles os atrapalhe em estudar, interpretar e compreender o mundo.
Quanto aos demais, chorem crianças…