
Na mitologia grega, Íris (iris) era uma adorada mensageira que transmitia as mensagens de Hera para os mortais. Para tanto, assumia a forma de uma mulher alada ou descia à terra por meio de um arco-íris que representaria uma ponte entre o céu e a terra.
No século XVIII, Jacob Winslow foi o primeiro anatomista denominar a membrana multicolorida que circunda a pupila como íris. Na verdade, a íris pode ser entendida como um disco colorido que se encontra anteriormente no olho que funciona como um diafragma a fim de controlar a quantidade de luz que chega à retina.
A cor do olho então representa a cor da íris, tendo em vista que a esclera é branca e a córnea transparente. Pode ser influenciada pelo relevo da íris, pigmentação, fibras de colágeno e quantidade de vasos sanguíneos. Basicamente, a cor do olho oscila entre o castanho mais escuro até o azul mais claro, com a melanina presente no local respondendo pela variação entre as tonalidades.
Na heterocromia, uma mesma pessoa pode exibir a cor de uma íris diferente da outra, seja por doença, ferimento ou uma característica genética própria.
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