O martírio de Rhuan

Bento J Abreu

É impossível ficar alheio à barbárie que resultou na morte de Rhuan Maycon da Silva Castro, um menino de apenas 9 anos que foi covardemente assassinado por sua própria mãe em 31 de maio deste ano em Samambaia, Distrito Federal.

Todo o calvário de Rhuan começou quando Rosana Auri da Silva Cândido perdeu a guarda da criança para o pai na justiça há cerca de 5 anos. Com sua companheira Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, que também possuía uma filha, fugiram do Acre e viveram de forma clandestina em Alagoas e Goiás até se fixarem no Distrito Federal há alguns meses.

O que se sabe até o presente momento é que ambas as crianças não frequentavam escolas e viviam em cárcere privado. Rhuan, especificamente, era alvo de um macabro experimento social justificado pela ideologia de gênero. Por um suposto ódio à figura masculina, Rosana o vestia e o tratava como uma menina. Há cerca de um ano, Rhuan teve o pênis e os testículos extirpados de forma primitiva e sem qualquer anestesia ou fármacos para contenção de processo inflamatório e infeccioso. A urina escoava a partir da uretra que se abria na derme por uma pequena fístula quando a pressão na bexiga tornava-se grande o suficiente. Nenhum atendimento médico fora procurado por Rosana ou por sua companheira. Na verdade, é impossível mensurar a dor durante um ato fisiológico que ocorre diversas vezes ao dia, ou mesmo imaginar as consequência psicológicas dessa mutilação perpetrada por sua própria mãe.

A morte de Rhuan por si só representa outra história de terror repulsiva e revoltante. Enquanto dormia, o menino foi contido por Kacyla enquanto Rosana desferia uma facada em seu tórax. Após cair da cama e rolar no chão, o garoto ainda sofreria outras onze facadas em seu dorso antes de ser decapitado. Conforme evidenciado pelo laudo médico, o menino ainda exibia sinais vitais. A fim de ocultar o corpo, Rosana retirou toda a pele do rosto da criança e tentou extirpar os globos oculares com uma faca. A cabeça foi deixada em um balde e o corpo esquartejado enquanto Kacyla acendia uma churrasqueira a fim de amolecer o restante da pele. Faca, carvão e um martelo haviam sido adquiridos na véspera do crime, o que demonstra premeditação do crime. Em seguida, os restos mortais foram dispostos em duas mochilas infantis e deixados num bueiro no mesmo bairro.

Mãe e madrasta serão julgadas por homicídio qualificado, tortura, ocultação de cadáver, fraude processual e lesão corporal gravíssima; e podem pegar até 57 anos de reclusão. Infelizmente, o caso não tem sido destacado pela mídia tradicional como deveria. Afinal, depõe contra a insanidade representada pela narrativa reinante de que a ideologia de gênero é algo trivial e inofensivo. Como pode ser infelizmente observado, trata-se de uma aberração que pode justificar atrocidades como a que vitimou Rhuan.

Que Deus o acolha em seus braços…

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